Previsões da Embrapa Pantanal e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), do Ministério das Minas e Energia, foram confirmadas: o pico máximo do Rio Paraguai na régua de Ladário, principal referência das mudanças hidrológicas na bacia, ocorreu no fim de junho e o Pantanal passou por mais um período de cheia, desta vez normal – isto é, abaixo do nível de cinco metros.
Apesar das águas baixas, no sentido de o transbordamento do Paraguai e seus tributários não ter provocado fortes alagamentos, este é um período ideal para se conhecer o Pantanal. As lagoas, baías e corixos estão fartos de alimentos e atraem grandes concentrações de aves e animais. Um passeio de barco também revela belas paisagens e a floração dos ipês.
O nível máximo do Paraguai em Ladário ocorreu no dia 30 de junho, com 4,80 metros, sinalizando que começou a vazão lenta na planície. No alto da bacia, em Cáceres (MT), o rio já baixou mais de três metros e logo dificultará a navegação – é o ciclo normal das águas nessa região.
Agora, as águas descem para o Sul, rumo a Porto Murtinho, fronteira com o Paraguai, onde a cheia também será passageira e normal. Previsão de o rio, hoje com 5,14 metros (mesmo nível registrado no ano passado nesse período) entrar em queda no fim do mês.
Por conta dessa dinâmica, a Defesa Civil de Corumbá emitiu boletim de cessação de alerta de risco de inundação gradual do Rio Paraguai.
O Rio Paraguai atingiu seu ponto máximo no dia 30 de junho, chegando a 4,8 metros de altura. Na data de 23 de maio, quando atingiu os 4 metros, a Defesa Civil emitiu Boletim de Alerta a fim de deixar os ribeirinhos e produtores rurais cientes dos riscos da cheia. No entanto, depois de 30 de junho, foram feitas avaliações nos dias seguintes e constatado que o nível da água começou a declinar.
“Com isso, as pessoas que têm atividade econômica ao longo do Rio Paraguai e os próprios ribeirinhos podem agora fazer uma reprogramação de suas atividades. O boletim cessa a preocupação dessa população que agora pode aguardar as condições de normalidade da água”, disse o tenente Isaque do Nascimento, coordenador.
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