A 22ª edição do Festival de Inverno de Bonito (FIB), que começou nesta quarta-feira, é sucesso antecipado e deve superar os anos anteriores, principalmente na movimentação da economia na Capital do Ecoturismo, com ocupação hoteleira de 100% (sete mil leitos) na baixa temporada.
No ano passado, durante o evento (25 a 28 de agosto), o Observatório do Turismo local registrou o desempenho da rede hoteleira em 88% e o público estimado nos quatro dias foi de 80 mil.
“Este festival será um marco, vai extrapolar toda a nossa expectativa de fluxo turístico e de público, além das inovações tecnológicas, a questão da sustentabilidade e uma programação específica para as crianças, que é o Festival Bonitinho”, afirma Elias de Oliveira, diretor de turismo de Bonito.
Segundo ele, os poucos leitos disponíveis para o período são ofertados pelas casas de temporada, além da opção de hospedagem em Jardim e Bodoquena, cidades distantes 60 km de Bonito e com acesso por rodovias asfaltadas.
Público do Estado
A secretaria de Turismo da cidade divulgou o relatório de vouchers (ingressos para entrada nos atrativos, comercializados exclusivamente pelas agências) vendidos para o período, sendo 5.523 até a manhã desta quarta-feira.
“Esse número ainda vai aumentar muito, porque a maioria dos turistas deixa para fazer a reserva de última hora, principalmente os que vão optar pelos balneários, que são os passeios com maior capacidade de carga”, explica Juliane Salvadori, secretária de Turismo.
O turista que vem para o FIB é essencialmente sul-mato-grossense e a razão de não atrair o público de outros estados está na demora da organização em divulgar a programação com antecedência, segundo os operadores de agências.
“A cidade já respira cultura e todo o trade, rede hoteleira, casas de temporada, restaurantes, lanchonetes, ambulantes, todos estão prontos para atender essa demanda, estimada em pelo menos 10 mil pessoas”, informa o prefeito bonitense Josmail Rodrigues.
Coração do festival
Além da lotação na rede hoteleira, o comércio também criou uma expectativa muito positiva, principalmente o segmento gastronômico. Alguns restaurantes e lojas investiram em reformas, decoração e nos serviços, abrindo novas vagas de empregos temporários.
Integrada a área comercial, a Praça da Liberdade será o coração do festival, onde ocorrerá alguns shows, apresentações circenses e conta com os pavilhões das artes visuais, cidadania, artesanato, saberes tradicionais, economia criativa e lounge literário e gastronômico.
O palco principal (dos shows nacionais) fica distante 100m da praça, na entrada da cidade, onde o trânsito é complicado devido ao movimento intenso de carretas. O espaço esse ano foi mal dimensionado, com o palco gigantesco reduzindo a área para o público.
No ano passado, o show de abertura do festival, do cantor sertanejo Daniel, reuniu um público estimado em 10 mil pessoas. Nos quatro dias, a média de público por noite foi de sete mil pessoas. A área ocupada agora pelo palco, camarins e praça de alimentação reduziu a capacidade de público para quatro mil, segundo os técnicos de montagem.
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