Durante a programação da 4ª Mostra de Turismo de Campo Grande, o tema Destino Turístico Inteligente esteve em pauta de reunião do Conselho Municipal de Turismo. A Capital de Mato Grosso do Sul, juntamente com outras 10 outras cidades brasileiras, é classificada como Destino Turístico Inteligente em Transformação. Ou seja, há todo um caminho a ser percorrido até que Campo Grande seja, efetivamente, um Destino Turístico Inteligente.
Bárbara Blaudt Rangel, coordenadora de Inovação e Apoio a Transformação de Destinos Turísticos do Ministério do Turismo, esteve presente no evento. Depois de uma palestra importante no período da manhã na 4ª Mostra de Turismo, Bárbara prestou vários esclarecimentos sobre essa importante fase vivida pelo segmento turístico campo-grandense, de transformação de destino convencional para o destino inteligente.
“Minha palestra abordou a inovação no turismo e a transformação que Campo Grande vive, de destino convencional para destino inteligente. Assim, abordei a metodologia que o Brasil adaptou da Espanha, criadora do conceito da metodologia original e no que é necessário fazer para que o destino se transfore num destino inteligente”, esclareceu.
Destino mais competitivo
O superintendente de Turismo da Sectur, Wantuyr Tartari, também comentou o momento vivido, e as providências a serem tomadas daqui para frente. “Campo Grande é uma cidade que tem evoluído muito com o turismo, e fazer parte do programa de Destinos Turísticos Inteligentes será como passar para uma nova fase, visando o desenvolvimento tecnológico e tornando o destino mais competitivo, atraente e inovador, tanto para os visitantes como para os habitantes, sem tirar o foco e a importância da sustentabilidade e da acessibilidade. E incluindo nesse processo, a melhoria da infraestrutura, mobilidade e conectividade, bem como dos atrativos e serviços turísticos, de modo a oferecer uma experiência mais inteligente, criativa e interativa com os turistas” complementou.
A representante do Ministério do Turismo explicou sobre os nove eixos da metodologia brasileira traz cinco da metodologia original (governança, acessibilidade, inovação, sustentabilidade e tecnologia). “Acrescentamos especificidades do Brasil, como: mobilidade e transporte, afinal somos um País continental; promoção e marketing, temos que trabalhar melhor nossa imagem no exterior pois sabemos que somos um País lindo mas lá fora eles precisam saber mais sobre isso; a questão da segurança, e a criatividade, que está latente, está no sangue de cada brasileiro”, disse.
Mais especificamente sobre inovação, Bárbara Rangel lembrou como a inovação no turismo pode melhorar cada destino. “Aqui em Campo Grande, os processos exigem que sejam cumpridos os requisitos da metodologia. Isso é um tema longo que, a partir desses debates que estamos realizando aqui, passam depois a serem tratados entre o trade, seus agentes, e a secretaria municipal de turismo e órgãos do segmento. Mas Campo Grande já está no caminho, por isso é um Destino Turístico Inteligente em Transformação”, detalhou.
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