A Embratur formalizou na Polícia Federal, nesta segunda-feira (20), o pedido de investigação do caso do Millionaire Social Circle, grupo de coaches norte-americanos acusado de praticar atos de exploração sexual de mulheres no Brasil.
Na reunião, o presidente da Agência, Marcelo Freixo, e o diretor-geral da Polícia, Andrei Rodrigues, combinaram atuar conjuntamente, através de um acordo de cooperação técnica, com ações para prevenir e combater crimes de exploração sexual praticados por turistas internacionais no Brasil.
“O Brasil tem um histórico de turismo para fins de exploração sexual que precisa ser enfrentado. Esse é um turismo que a gente não quer. A parceria entre Embratur e PF é um recado emblemático e forte, tem que ser um caso pedagógico. A gente quer muito o turista no Brasil, pelo sol e praia, pela gastronomia, pela cultura, mas turismo para cometer crime, a gente não quer. Não pode ter nenhuma dúvida em relação a isso”, enfatizou Marcelo Freixo.
De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o primeiro passo será a abertura de um inquérito policial. “A partir daí, haverá atuação coordenada das nossas diretorias para investigação ampla, incluindo as redes sociais. Utilizaremos os mecanismos já existentes e a própria estrutura da PF no exterior, presente em 20 países, que nos permitirá essa capilaridade”, explicou.
Marcelo Freixo destacou ainda que, por meio da colaboração com a Polícia Federal, a direção da Embratur vai poder identificar os destinos nacionais mais vulneráveis a essas práticas criminosas e, posteriormente, trabalhar de forma preventiva para coibir novas ações.
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