Três Lagoas fica sem conectividade aérea com a saída da Azul

Desde o dia 9 de maço a companhia aérea azul deixou de operar voos comerciais em Três Lagoas. A suspensão das operações, anunciada no mês passado, marca o fim de um ciclo iniciado em fevereiro de 2021, quando a empresa passou a oferecer voos para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Com a suspensão dos voos, iniciados em fevereiro de 2021, a terceira maior cidade de Mato Grosso do Sul fica sem nenhuma empresa operando comercialmente. Passageiros precisarão recorrer a outros meios de transporte ou buscar aeroportos próximos, como o de Araçatuba (SP), para embarcar em voos comerciais, o que aumenta o tempo e o custo das viagens.

A decisão da Azul faz parte de uma reavaliação de suas bases operacionais, considerando fatores como a demanda de mercado, o aumento dos custos operacionais, a crise na cadeia de suprimentos e a alta do dólar. Apesar das tentativas da prefeitura e do Governo do Estado para negociar a permanência da companhia na cidade, a empresa optou por encerrar suas operações.

Cumprir contrato

A crise no setor aéreo regional não é exclusividade de Três Lagoas. O governo estadual está avaliando a situação contratual com a Azul, já que há um acordo de incentivo que exige operações em determinadas cidades. Caso Três Lagoas esteja incluída no contrato, a companhia poderá ser cobrada pelo cumprimento do compromisso.

A prefeitura três-lagoense e o Governo do Estado informaram que seguem em busca de alternativas para atrair novas companhias aéreas e garantir a conectividade da região. 

Astrutura do Aeroporto Municipal Plínio Alarcon não fica completamente ociosa, pois há intensa movimentação de empresas privadas que utilizam o local para pousos e decolagens. Além disso, empresários e pecuaristas mantêm aeronaves nos hangares do aeroporto, e o Exército faz uso frequente da estrutura para operações com helicópteros militares.

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