A temporada de cruzeiros 2018/2019 começou oficialmente em novembro do ano passado, em Salvador. Até abril de 2019, sete embarcações navegarão por aqui: MSC Seaview, MSC Poesia, MSC Fantasia e MSC Orchestra, Costa Favolosa, Costa Fascinosa e Pullman Sovereign.
Um dos responsáveis por esse aumento na oferta de leitos é o MSC Seaview, que fez sua estreia em águas brasileiras em dezembro. Com capacidade para 5.179 hóspedes em 2.066 cabines, ele será o maior transatlântico que já passou pelo país.
Segundo levantamento da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), está prevista a oferta de 500 mil leitos na temporada, número 15% acima do período 2017/2018, e 545 escalas em alguns dos destinos mais desejados do Brasil como Rio de Janeiro, Santos, Búzios, Salvador, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Balneário Camboriú, Portobelo, Cabo Frio, Recife, Angra dos Reis, Maceió, Ubatuba e Fortaleza.
Roteiros maiores
A estimativa é que esse período de cruzeiros tenha um impacto na economia brasileira acima de R$ 2 bilhões, considerando 15% de aumento no total de viajantes embarcados, em relação à temporada anterior de 2017/2018, que injetou mais de R$ 1,792 bilhão na economia nacional.
Outro motivo de otimismo para o setor é a previsão de crescimento em 30% nas vendas de pacotes de cruzeiros da CVC, a agência que mais vende esse tipo de viagem no país. Segundo a empresa, um dos motivos do maior interesse por parte dos viajantes é o fato de a temporada 2018/2019 ser marcada por roteiros maiores, de 7 noites, diferentemente da anterior, em que os minicruzeiros de 3 e 4 noites dominaram.
Mais navios
E as expectativas são boas. Para 2019/2020, com um navio a mais na costa brasileira, a oferta deve chegar a 560 mil leitos.
“Nos próximos nove anos serão 100 novos navios no mercado e precisamos melhorar nossas condições tanto em infraestrutura quando em legislação para podermos captar alguns desses navios para o Brasil”, afirmou Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.
Ele adiantou que a CLIA tem um estudo que mostra que o impacto econômico médio gerado por cada cruzeirista nas cidades de escala é de R$ 515. “Os cruzeiros são muito importantes para os destinos e para o desenvolvimento do Brasil como um todo”, disse.
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