Com foco na proteção da fauna e da ictiofauna da Bacia do Paraguai, a Polícia Militar Ambiental (PMA) encerrou a Operação Meio Ambiente Seguro com resultados expressivos. A ação contou com o empenho de equipes concentradas em regiões estratégicas como Corumbá, Coxim, Miranda, Bonito, Aquidauana e Campo Grande.
Embora o objetivo principal tenha sido a proteção da fauna pantaneira — com destaque para ações preventivas contra a prática ilegal de ceva e atropelamentos de animais silvestres, as equipes também atuaram na prevenção e repressão de diversos ilícitos ambientais.
Foram empregados todos os meios de policiamento: terrestre, fluvial e aéreo. Esta última modalidade contou com o apoio da secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública, por meio da Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo (CGPA).
Combate a ceva
As ações utilizaram tecnologias como georreferenciamento, drones equipados com câmeras termais e a Plataforma Mais Brasil. O policiamento aéreo teve papel fundamental, permitindo a identificação e extinção de focos de incêndio, em regiões de difícil acesso, alcançadas apenas por helicóptero, além da e atividades potencialmente poluidoras, áreas desmatadas.
Um dos destaques da operação foi o número de pessoas abordadas e orientadas: ao todo, 687 cidadãos foram conscientizados sobre a importância da preservação da fauna pantaneira e os impactos causados por práticas ilícitas como a “ceva”. Realizada entre os dias 17 de maio e 18 de junho, a operação contou com 38 barreiras nas estradas e os patrulhamentos terrestres e fluviais foram realizados num raio de 3.5 mil quilômetros.
A operação também teve foco na repressão de todos os tipos de crimes ambientais. As infrações de maior valor aplicadas foram por poluição, totalizando R$ 847.000,00.
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