sábado, 20 de abril de 2024
AÉREA

Nova ‘low cost’ quer operar voos regionais no Brasil

23 NOV 2020 - 06h06Por REDAÇÃO

Mais uma empresa aérea de baixo custo pretende investir no Brasil e operar voos dentro do país nos próximos meses. A nova companhia Nella Linhas Aéreas protocolou pedido na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para iniciar operações regionais e deu início às tratativas em reunião de alinhamento junto à agência nesta semana.

Segundo a Anac, o encontro faz parte da primeira de uma série de etapas para a obtenção do Certificado de Operador Aéreo (COA), documento que autoriza o início das atividades da companhia. O processo pode durar vários meses, até que a empresa esteja apta a lançar o primeiro voo, mas a previsão é de que isso aconteça ainda no primeiro semestre de 2021, segundo anúncio da Nella Linhas Aéreas.

Com o lema “Não se trata apenas de voar”, a companhia pretende se tornar referência na aviação regional brasileira, atendendo à demanda de cidades do interior ainda desassistidas pelo serviço aéreo, e ser reconhecida por uma gestão humanizada, focada nos viajantes e nos colaboradores. O brasileiro Maurício Souza, fundador da Nella, explica que o nome da empresa foi uma homenagem a sua filha Antonella, de menos de um ano, e que vai aplicar a jovialidade do nome nos valores da empresa.

Centro-Oeste na rota

“Queremos nos tornar referência, não por sermos a maior companhia aérea ou ter os melhores aviões, mas pela maneira diferente com que tratamos nossos clientes e funcionários: de uma forma aberta, transparente e sem barreiras. Nossa maior vontade é promover a geração de emprego, e a rentabilidade é consequência de um bom trabalho”, declarou.

Maurício Souza afirma que a Nella deve operar, inicialmente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste com aviões ATR 72-600 muito utilizados para pouso e decolagem em aeroportos menores. As aeronaves possuem capacidade para transportar até 72 passageiros em voos regionais. Tendo, a princípio, o centro de operações no Aeroporto Internacional de Brasília e o centro administrativo no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, a intenção do CEO é ampliar hubs e frotas, inclusive cargueiras.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, este é o momento ideal para se investir no mercado interno brasileiro. “A retomada de nossa atividade ocorrerá por meio do turismo doméstico e temos que aproveitar esta tendência pós-pandemia para promover e valorizar nossos destinos. A chegada de novas companhias aéreas regionais amplia a conectividade e tornam o turismo ainda mais acessível”, ressaltou.

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