O Ministério do Turismo iniciou tratativas com a ONU Mulheres para a construção de um acordo de cooperação técnica que possibilitará a realização de ações direcionadas ao público feminino que viaja sozinho pelo Brasil. O objetivo é criar materiais informativos e promover a qualificação dos profissionais do setor para melhorar os serviços prestados a esse público.
Além da secretária executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, e da equipe técnica da pasta, a reunião contou com a participação da assessora sobre Políticas e Violência contra Mulheres e Meninas da ONU Mulheres, Wania Pasinato, e da consultora nacional na área de Enfrentamento à Violência contra Mulheres e Meninas, Ana Teresa Iamarino.
Maioria no Brasil, as mulheres representam boa parte da força de trabalho do turismo, reunindo 54% de trabalhadoras, o que torna as medidas de cuidado ainda mais necessárias e urgentes.
Turismo inclusivo
“Combater qualquer tipo de violência e garantir o respeito à mulher em todos os espaços faz parte do turismo forte, sustentável, inclusivo e, principalmente, responsável que estamos construindo no Brasil. A cooperação com a ONU Mulheres nos ajudará a compor materiais atualizados e com a visão internacional sobre o atendimento mais adequado ao público feminino", enfatizou a secretária executiva do MTur, Ana Carla Lopes.
A parceria com o organismo internacional vai possibilitar o alinhamento dos materiais de proteção às turistas que já são trabalhados no país, como o Código de Conduta Brasil, com os disponíveis a nível internacional, potencializando a atuação junto ao trade turístico, principalmente nos segmentos de hotéis, pousadas, bares, restaurantes e casas noturnas. Também estão previstas qualificações direcionadas aos profissionais que atuam em empreendimentos turísticos.
Brasil sem misoginia
A ação do Ministério está alinhada à iniciativa federal “Brasil Sem Misoginia”, que visa a proteção contra a violência de gênero e combate ao assédio e à importunação sexual.
A mobilização nacional de todos os setores brasileiros — governos, empresas, sociedade civil, ONGs, movimentos sociais, entidades, instituições de ensino, torcidas organizadas, times de futebol, grupos religiosos, artistas, entre outros — tem o objetivo de enfrentar a violência e discriminação contra as mulheres.
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