Os Jogos Radicais Urbanos vai reunir a elite de atletas das modalidades de stand up paddle, corrida de trilha e mountain bike, além de fomentar o desenvolvimento local, mostrando o potencial turístico de Campo Grande (MS).
Unindo a natureza e a urbanidade, os jogos mostram para todo o tranding nacional e internacional que a Capital Morena tem muito a desenvolver e oferece diferenciais que nenhuma outra cidade tem. Andar por uma capital de quase um milhão de habitantes e se deparar com araras, capivaras, tucanos, entre tantos outros animais do cerrado brasileiro, é uma particularidade que somente a cidade tem.
Diante disso, os governos federal, estadual e municipal estão unidos com a iniciativa privada para promover os jogos, que prometem levar o nome de Campo Grande para todo o país. O evento será nos dias 17, 18 e 19 de novembro, no Parque das Nações Indígenas e no Parque Estadual do Prosa.
Cara da cidade e do Estado
Para o prefeito Marquinhos Trad, o evento vem mostrar que Campo Grande não pode ser grande apenas no nome, mas em suas ações e seus gestos. “São cerca de 1 mil atletas, que vêm com outras pessoas, com suas famílias, o que vai movimentar a nossa cidade. Um evento como este traz a certeza da importância da união entre governos e iniciativa privada. Os nossos patrocinadores e a apoiadores estão de parabéns, porquê sem eles não poderíamos realizar os Jogos Radicais”, salientou.
O diretor-presidente da Fundação Municipal de Esporte, Rodrigo Terra, frisou que os Jogos Radicais têm a cara da cidade, a cara do Estado. “Um evento que trabalha com modalidades esportivas que só crescem no mundo, que são modalidades ligadas aos esportes da natureza, com uma característica muito própria”, destacou.
Fomento ao turismo
Segundo Terra, Campo Grande é uma cidade como poucas no Brasil, e até no mundo, pela junção da urbanidade com a natureza. “Em qual lugar no mundo você para no sinal e um tucano pousa no poste ao seu lado? Que uma arara passa voando em cima? Em que a gente tem que parar o carro para o quati passar? Essa ligação de natureza e urbanidade é o grande charme deste evento”, avaliou.
Para Melissa Tamaciro, do Campo Grande Destination, esse charme traz uma nova marca para Campo Grande, que pode se tornar o grande mote da cidade enquanto destino turístico. “Esse evento não é só radical no quesito esporte, mas no impacto que ele pode causar para toda a cadeia de empresas, pessoas, famílias, dentro da cidade de Campo Grande”, comentou.
Tamaciro considera o evento totalmente inovador, envolve dois parques, um ainda muito desconhecido do grande público. “O nosso desejo é que ele seja um evento de assinatura da cidade, pois traz um diferencial para Campo Grande. É difícil a gente se diferenciar diante de grandes centros internacionalmente, e este evento traz o nosso mote: Campo Grande urbana, mata e saúde”, enumerou.
Responsabilidade
Secretário-adjunto da secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Ricardo Sena, explicou que antes de firmar a parceria com o município o Governo do Estado avaliou todos os riscos ambientais nos parques estaduais.
“Nossa primeira preocupação foi chamar a equipe do Imasul e avaliar se haveria algum impacto ambiental. Não vamos atrapalhar o ritmo das capivaras, dos pássaros… Não vamos atrapalhar a vegetação, não vai ter corte, não pode ter nada. Vamos respeitar o meio ambiente”, disse ele.
“Fizemos as análises da água – completou o secretário -, então tomamos todos os cuidados antes de fecharmos a parceria e fazer esse evento. Esse cuidado ambiental é importante e precisamos abris nossas unidades de conservação à população, para que as pessoas tenham essa consciência ambiental”, disse.
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