No mês do aniversário do arquipélago de Fernando de Noronha (PE), que completou 518 anos, a Gol Linhas Aéreas, maior Companhia doméstica do País, entrega um presente a esse paraíso tropical. De forma pioneira no Brasil, com início em 1º de setembro, todos os voos da Gol de ida e volta para a ilha, a partir do Recife, terão emissão neutra de carbono.
Uma atitude em total concordância com as boas práticas ambientais já implementadas de maneira precursora pelo Governo do Estado de Pernambuco e pela administração local em Fernando de Noronha.
Esta iniciativa nasce de uma parceria entre a Gol e a MOSS (empresa de tecnologia para serviços ambientais), uma das maiores plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo, que doará aos clientes da companhia a compensação da pegada carbônica de suas viagens a Fernando Noronha, neutralizando as emissões totais de carbono tanto no trecho de ida, a partir de Recife, quanto no da volta para a capital pernambucana. Com isso, a Gol reforça o propósito de se tornar uma referência em aviação sustentável no País.
Créditos de carbono
Desde o dia 5 de junho de 2021, vale lembrar, os clientes da Gol podem voluntariamente compensar a emissão de carbono de seus voos, uma possibilidade estabelecida pela Companhia com ineditismo na América Latina, também com a colaboração da MOSS. #MeuVooCompensa é o título dado à iniciativa e à campanha. A compensação em voos nacionais e internacionais é realizada por meio do MCO2, primeiro token verde totalmente global lastreado em blockchain, que foi criado pela MOSS para neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia.
Não apenas os clientes, mas também os moradores de Noronha que voam com a Gol serão beneficiados. Ao comprarem os bilhetes para a ilha, todos os passageiros terão o direito de resgatar com a MOSS o certificado de créditos de carbono já compensados relativos aos seus voos, com o acréscimo de um convite para, se for do interesse do cliente, comprar o MCO2 para neutralizar as demais rotas que compõem sua viagem: São Paulo-Recife, Porto Alegre-Recife e Belo Horizonte-Recife, por exemplo, assim como a volta.
O investimento da Gol e MOSS no carbono neutro em Noronha joga luz sobre a responsabilidade compartilhada: mitigar o impacto dos voos nas mudanças climáticas globais, deve ser uma preocupação não só das companhias aéreas, mas de cada pessoa que utiliza o serviço.
Minimizar impactos
Das emissões totais em Fernando de Noronha, mais da metade provêm do transporte aéreo que serve à ilha, o principal meio de transporte. A boa notícia é que boa parte dessas emissões será subtraída com a mais nova ação da Gol e MOSS. A companhia hoje opera um voo diário de ida e volta para o arquipélago, com a expectativa de retomar a oferta pré-pandemia assim que possível. C
ada ida e volta ao arquipélago deixa uma pegada ambiental média de 14,18 toneladas de CO2e; em comparação, a cada 25 idas e voltas garantiremos um hectare de Floresta Amazônica preservada. Só no primeiro semestre de 2021, a Gol transportou 35 mil passageiros para Noronha - uma média de 5.830/mês -, além de 89 mil kg de cargas diversas e essenciais (dados da ANAC).
"O maior favorecido pela iniciativa do carbono neutro na Gol é a própria ilha. Enquanto a companhia não opera em Noronha fazendo uso do combustível sustentável de aviação - a solução definitiva para as emissões de carbono, em busca da qual a empresa vem trabalhando com afinco -, a compensação automática da pegada carbônica dos trechos voados pelos clientes é uma grande aliada para minimizar os impactos no meio ambiente", afirma Pedro Scorza, comandante e assessor de projetos ambientais da Gol.
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