Com a chegada das férias escolares justamente em um período de alta histórica do dólar, muita gente já começa a fazer as contas sobre como se planejar para uma eventual vigem internacional.
O dólar, por exemplo, se aproxima, hoje (28 de novembro) dos R$ 6, um patamar, em termos nominais, historicamente elevado.
Diante desse cenário (e com outras moedas, como o euro, também em alta), como se programar para gastos no exterior?
Para aqueles que ainda têm algum tempo antes da viagem, o especialista no tema Douglas Ferreira, Head of FX Desk da Planner Corretora de Valores, recomenda ir adquirindo a moeda aos poucos, aproveitando os momentos de baixa para fazer um preço médio.
“Dessa maneira, é possível minimizar, em alguma medida, o impacto das oscilações, evitando comprar tudo de uma só vez em um momento de alta. A estratégia reduz a exposição a variações bruscas", aconselha.
Pagamento no exterior
Entre as opções de pagamento no exterior, Ferreira aponta que a compra de dólar em espécie ou a abertura de uma conta no exterior são as mais vantajosas. O imposto sobre operações financeiras (IOF) para compras em espécie é de 1,1%, enquanto o uso de cartão pré-pago ou de crédito internacional tem uma alíquota mais alta, de 4,38%.
"O uso excessivo de cartão de crédito internacional também é desaconselhado, na medida em que a variação cambial no fechamento da fatura pode pesar no bolso".
“Com o cenário cambial incerto – finaliza -, a melhor estratégia é o planejamento financeiro, dividindo a compra da moeda em várias etapas e buscando opções que minimizem o impacto do IOF”.
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