quinta, 25 de abril de 2024

Rio Verde encanta por suas belezas naturais

24 JUL 2017 - 06h10Por Adão Jorge

Embora já conhecesse por vê-la de passagem pela BR-163 durante os dois anos em que morei em Cuiabá (MT), mais precisamente nos anos de 1992/93, não havia surgido ainda uma oportunidade de chegar até ela e dizer: muito prazer, eu sou mais um turista de Mato Grosso do Sul a te conhecer.   

Engraçado que sempre tive essa curiosidade por saber que ali existem as famosas sete quedas d’água no rio que empresta o nome à cidade, mas não se dizer por que razão essa hora ainda não tinha chegado, embora a distância até a Capital fosse tão pequena.

Mas eis que, de repente, numa viagem a trabalho, acabei tendo o prazer de não só entrar na cidade, mas de contemplar suas belezas naturais, cuja riqueza maior - o rio - lhe proporciona. Foi amor à primeira vista.

O registro ficou um pouco comprometido devido ao curto tempo em que eu e a equipe com quem eu estava permanecemos no local.

Chegamos ao fim da tarde de sexta-feira (14), tempo suficiente apenas explorar um pouco o lugar e tirar algumas fotos, entre as quais, as que ilustram esta matéria.

A princípio, pensei que o balneário fosse de propriedade da prefeitura, mas não é. O prefeito Mário Alberto Kruger me disse que é particular. Insisti com ele sobre uma possível desapropriação da área e ele me respondeu: para isso, a prefeitura teria que desembolsar R$ 3 milhões, valor fora da realidade do município.

Fiz esse questionamento ao prefeito por entender que o local carece de uma maior infraestrutura. Afinal, a fama conquistada ao logo do tempo faz com que receba turistas de várias partes do Estado e do país, principalmente por ocasião do Carnaval.

Sem ter tempo para desfrutar um pouco mais do que as cachoeiras oferecem, aproveitei os poucos momentos ali para contemplar e registrar um pouquinho a beleza exuberante que o local oferece. 

Outro ponto a ser destacado da região é em relação à proibição da pesca. Os efeitos desse cuidado com a natureza você pode ver lá do alto do paredão.

Lá embaixo, as preservadas piraputangas, à flor da água, sempre estão à espera de algum tipo de comida. Claro que a gente também não deixou por menos e jogou alguns pedaços de pão só para ver a briga do cardume.

Voltando à cidade, pudemos observar que possui uma boa estrutura logística por estar às margens da BR-163 – já em fase de duplicação –, que a liga à Capital de Mato Grosso e ao norte do país, bem como a Campo Grande e ao sul do Brasil.

Com isso, Rio Verde de Mato Grosso deverá viver um novo boom de crescimento e transformação após o término das obras da rodovia que corta todo o Estado de ponta a ponta. 

Adão Jorge é jornalista, trabalha na Assomasul (Associação dos Municípios de MS)

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