quinta, 17 de julho de 2025
VEREADORES

Andorinha é questionada sobre motorista reserva na 262

20 JUN 2025 - 16h22Por REDAÇÃO

Os vereadores Chicão Vianna e Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira) buscam informações junto à Andorinha, concessionária do trecho rodoviário entre Corumbá e Campo Grande, no sentido de saber se a empresa, no acidente ocorrido no último dia 15 de junho, envolvendo ônibus da linha, havia motorista reserva designado para a operação.

O pedido foi formulado por meio de requerimento em regime de urgência que contou com a assinatura do também de Matheus Cazarin. Caso, nesse dia, a viagem não contou com motorista reserva, os vereadores pediram justificativa em relação à ausência de segundo condutor, considerando que a viagem entre as duas cidades pode ultrapassar o tempo de seis horas, especialmente em horários de saída durante a madrugada, fator que potencializa o risco de fadiga do condutor e, por consequência, de acidentes.

Mas, se nessa viagem, havia motorista de reserva, pedem para que a Andorinha esclareça se era o motorista reserva quem se encontrava na condução do ônibus no momento do acidente, bem como se o rodízio entre os condutores ocorreu de forma regular durante a viagem.

Caso não existia motorista reserva ou mesmo se a empresa não adota esse sistema, os vereadores cobram adoção, de forma permanente, a designação de motoristas reservas para as viagens realizadas no trecho, garantindo o revezamento na condução e promovendo maior segurança para os passageiros, os trabalhadores e a coletividade.

Obrigação da empresa

O requerimento foi justificando pelo fato de ser dever do Poder Legislativo fiscalizar, notadamente quanto à qualidade e à segurança dos serviços públicos e privados de interesse coletivo.

“A adoção de motoristas reservas torna-se ainda mais necessária diante da duração prolongada da viagem entre Corumbá e Campo Grande, com partidas frequentes durante a madrugada e condições de estrada que exigem atenção constante dos condutores”, justificaram.

“Além disso, o valor da passagem nesse trecho figura entre os mais altos do país, proporcionalmente por quilômetro rodado, o que impõe à empresa a obrigação de oferecer um serviço compatível com o preço cobrado. Os usuários, que pagam caro pela passagem, merecem não apenas conforto, mas sobretudo segurança, o que inclui medidas que previnam o cansaço extremo dos motoristas, fator que, comprovadamente, aumenta os riscos de acidentes”, concluíram.

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