O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul encerrou nesta terça-feira (23) a Operação Hefesto, empregada na prevenção, combate e controle dos focos de calor no Pantanal. A operação iniciou no dia 3 de julho, mas desde abril o CBMS atua com treinamento de trabalhadores das fazendas e ribeirinhos para formação de brigadas.
O plano desencadeado pelo Governo do Estado, por meio da Semago (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), no início do ano foi fundamental para reduzir em 48,23% a área queimada em relação aos últimos dois anos – período de agravamento da crise hídrica na bacia pantaneira.
A Operação Hefesto foi desenvolvia durante 144 dias ininterruptos, a partir de Corumbá, a Capital do Pantanal. Durante esse período, a corporação empregou 848 bombeiros militares, 122 viaturas, além de oito aeronaves de combate aos focos de calor e transporte de tropa e diversos tipos de materiais de combate a incêndio florestal.
“A Operação Hefesto fez a diferença nas ações do Governo do Estado para preservar o bioma pantaneiro”, declarou o comandante-geral do CBMS, coronel Hugo Djan Leite. “Foi necessário montar uma enorme estrutura logística – prosseguiu - para combater os focos de calor, garantindo a preservação da nossa fauna e flora.
O comandante explicou que a operação está sendo encerrada porque todos os incêndios foram controlados. “O Corpo de Bombeiro continua de prontidão caso surja algum outro incêndio florestal. Estamos sempre prontos para atuar a qualquer momento e em qualquer lugar”, destacou.
As chuvas com maior intensidade no bioma, entre outubro e novembro, também contribuiram para extinguir os focos de calor. O Rio Paraguai começa a dar sinais de recuperação de seu nível, que saiu do índice negativo na maioria das réguas fluviométricas, como Cáceres (MT) e Ladário (MS).
Leia Também
O fazer da viola de cocho chega às escolas
SUSTENTABILIDADE DA PESCA ESPORTIVA NO PANTANAL EM DESTAQUE
Campo Grande é Cidade Árvore do Mundo
APA do Guariroba inicia plantio de mudas nativas
IMASUL ATESTA: 87% DOS RIOS DE MS TÊM ÁGUA DE QUALIDADE ÓTIMA OU BOA