Setembro foi o mais com mais queimadas no Brasil, nos últimos 20 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Temperaturas altas, clima seco e falta de chuva são fatores que contribuem para o surgimento de focos de incêndio.
Mas a intervenção do homem é sem dúvida alguma a principal causa dessas ocorrências, provocando danos irreparáveis ao meio ambiente.
“As queimadas destroem a fauna e a flora nativas, causando empobrecimento do solo e reduzindo a capacidade de penetração da água no subsolo, entre outros danos ao meio ambiente”, diz o biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS).
Além da destruição que o incêndio provoca de imediato, o local atingido pelo fogo acaba sofrendo com outras sérias consequências.
O desaparecimento de determinadas espécies, animal ou vegetal, pode acabar desencadeando outros problemas, ameaçando seriamente a nossa biodiversidade”, alerta Puorto.
De acordo com dados divulgados pelo Inpe, durante o mês de setembro ocorreram aproximadamente 100 mil queimadas. Para se ter uma ideia, esse número representa Maísa que a metade das ocorrências registradas pelo órgão durante todo o ano de 2016, que foi de 188 mil queimadas.
Leia Também
MS divulga seu turismo e capacita agentes de viagens em eventos
Mato Grosso quer transporte zero para o peixe
ACERT apoia plano nacional de pesca e cobra o Estado
Inspira Ecoturismo destaca a governança da rota
PANTANAL GANHA 1º PROJETO COM CERTIFICAÇÃO DE CARBONO NEUTRO