A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul concluiu mais um curso de taxidermia (empalhamento) de animais silvestres e educação smbiental, o qual este ano contou com a participação de policiais ambientais de 11 estados.
Em sua sexta edição, a formação iniciada no dia 30 de novembro visa a preparar os policiais para aproveitamento de animais atropelados, ou que morrem nos centros de reabilitação de animais silvestres, fazendo taxidermia e os utilizando em oficinas de educação ambiental, em especial em escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna.
Objetiva também à troca de experiências entre as polícias ambientais sobre os tipos de trabalhos de educação ambiental que cada unidade está executando em seu estado, com a finalidade de qualificar e melhorar este trabalho tão fundamental para a minimização dos crimes e infrações ambientais.
A ideia deste tipo de trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para serem atrativos didáticos às crianças e adolescentes, para se discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza.
“Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos”, explicou o tenente-coronel Queiroz, da assessoria de imprensa da PMA/MS.
Grade curricular
Os trabalhos de educação ambiental da PMA envolvem ainda oficina de reciclagem (resíduos sólidos), do ciclo da água (recursos hídricos), a casinha da energia (energias e seus impactos, bem como energias renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.), além do teatro de fantoches, em metodologia que permite ao atendido ter a noção de que o ambiente é um complexo e, cada ente afetado, pode causar uma reação em cadeia, prejudicando todo esse complexo e, enfim, o homem nessa cadeia. Além disso, cada oficina tem um panfleto com informações básicas, que são distribuídos aos professores, para que deem continuidade aos temas.
Durante o curso foi ministrada a disciplina de educação ambiental, na qual se discutem a Política Nacional de Educação Ambiental e as dos estados que já têm sua política estruturada. A duração do curso foi de 140 horas e a capacitação faz parte da grade curricular da Polícia Militar e, portando, pode ser oferecido para policiais de outros estados.
O curso ocorreu pelo terceiro ano consecutivo na fazenda Green Farm CO2 Free, em Itaquiraí, a 70 km da cidade de Naviraí, próxima à divisa com o estado do Paraná. Neste ano, apesar dos cortes de gastos nas instituições, participaram 24 policiais de 11 estados: Rio de Janeiro, Piauí, Sergipe, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Alagoas, Paraíba e Mato Grosso do Sul.
Durante o curso foram confeccionados 52 animais silvestres, que comporão os trabalhos de educação ambiental da PMA/MS. O curso foi ministrado pelos policiais militares ambientais (taxidermistas) cabo Vilson e sargentos Celso e Souza, além do tenente-coronel Queiroz (doutor em ecologia).
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