quinta, 25 de abril de 2024
EM AÇÃO

Pma deflagra operação para combater a pesca predatória

07 JUN 2022 - 18h52Por REDAÇÃO

A Polícia Militar Ambiental (PMA) deflagrou a “Operação Pesca Legal”, que visa ao desenvolvimento de operações sistemáticas de prevenção e repressão à pesca predatória no Estado. A operação, que durará até o final do mês de setembro, é dividida pelas seis companhias do batalhão, dentro dos municípios sob suas responsabilidades fiscalizatórias.

Com as 27 subunidades, as companhias desenvolverão operações com duração de 72 horas, pelo menos duas ao mês, com datas definidas por cada comandante, conforme os levantamentos realizados pelo serviço de iInteligência.

As sete subunidades da 1ª Companhia de Campo Grande e da 2ª Companhia de Corumbá, com 70 policiais, começaram na terça-feira (7) a operação, que cobrirá a fiscalização dos rios Paraguai e seus afluentes, como os piscosos Aquidauana e Miranda e seus afluentes.

Alguns rios, como o Nioaque, Formoso e Prata, na região da Serra da Bodoquena, onde a pesca é proibida, também terão atenção preventiva especial. 

“Em virtude da facilidade de avisos via celular aos pescadores sobre a fiscalização nos rios, equipes também desenvolverão fiscalização em estradas de acesso aos cursos d’água”, informou o comando da Pma.

Drone: importante ferramenta

Petrechos proibidos

Uma das maiores preocupações da Polícia Militar Ambiental em relação à pesca predatória – foco da Operação Pesca Legal -, é o uso de petrechos com grande poder de depredação de cardumes, como as redes de pesca, anzóis de galho e espinheis. 

Dessa forma, a fiscalização nos rios serve para evitar que pescadores profissionais e amadores pratiquem pesca ilegalmente, pela presença das equipes e que armem os petrechos ilegais, ou pelo menos, fazer a retirada desse material sem que tenham prejudicado os cardumes.

Os drones que estão sendo utilizados na fiscalização da Pma têm funcionado como uma importante ferramenta nos trabalhos preventivos e serão utilizados nas operações. Com os aparelhos, os infratores têm ficado com receio de serem identificados pelas imagens. 

Os drones permitem que os policiais possam fiscalizar grandes áreas de rios, ou terrestres, sem serem percebidos, o que dificulta ainda os avisos via celular aos infratores, que são comuns quando as equipes estão nos rios ou a campo. 
 

Leia Também

Relatos de viagem

A decoada, o armau e história de pescador no Pantanal do Nabileque

Mais Relatos de Viagem

Megafone

Todo equívoco humano é satirizável. Enquanto houver ser humano com suas carências, inseguranças e dúvidas, haverá sátira

Ziraldo (1932-2024)

Vídeos

Bonito, um convite à sustentabilidade

Mais Vídeos

Eco Debate

ARMANDO ARRUDA LACERDA

Pantanal expõe: vamos resetar velhos preconceitos?

NELSON ARAÚJO FILHO

Uma história de areias

HEITOR RODRIGUES FREIRE

Feliz Ano Novo