A Polícia Militar Ambiental (PMA) realiza há mais de 30 anos em todo o Estado a captura e contenção de animais silvestres. Isto em razão da confiabilidade que a população adquiriu na instituição, desde sua criação em 1987, quando venceu a “guerra” contra os “coureiros”, que quase extinguiram o jacaré-do-pantanal.
Apesar de que este tipo de trabalho não é de competência da unidade de fiscalização – a presença de animais nos centros urbanos não se trata de crime e nem infração administrativa -, a PMA tem atendido à população.
Na Capital, em alguns momentos, a equipe da PMA recolheu 17 animais, porém, a média tem sido de três animais diariamente. Neste semestre, policiais militares ambientais de Campo Grande recolheram ao Centro de Reabilitação de Animais silvestres (CRAS), situado no Parque Estadual do Prosa, 359, um pouco abaixo da média normal, perfazendo em dois animais por dia em média. No segundo semestre de 2016 foram 510 animais recolhidos, dentro da média de três por dia.
Apesar de a maior parte dos animais capturados e recolhidos ser de aves, vários casos inusitados acontecem, como captura de antas, tamanduás, capivaras, onças, gambás e outros mamíferos. Até uma anta em piscina, no centro da Capital, foi capturada.
Outros casos inusitados acontecem, como em outubro do ano passado, quando os policiais estiveram no bairro Carandá Bosque I, na Capital, em virtude do aparecimento de uma família de gambás em uma residência. No momento da captura, devido aos filhotes estarem crescidos, e eles já saírem da bolsa da mãe (o gambá é um Marsupial), causou muito trabalho para PMA. Com uso de um cambão e uma pinça, a PMA capturou cinco filhotes e a mãe gambá, colocando-os em uma caixa de contenção.
Os animais são encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), que realizará a soltura dos bichos, logo que os técnicos decidirem pela reintrodução na natureza.
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