quinta, 28 de março de 2024
CENÁRIOS

Mtur aponta um novo Brasil por meio do turismo

30 DEZ 2019 - 10h57Por REDAÇÃO

“Encerramos o ano de 2019 com a certeza de que o turismo alcançou um patamar nunca antes visto na história do país. Sem dúvida, vivemos o melhor ano do setor no Brasil”. Foram com essas palavras que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, relembrou os resultados conquistados pela pasta neste ano.

A eficiência dos órgãos públicos, bandeira preconizada pelo governo federal na atual gestão, resultou em uma economia de R$ 17 milhões ao Ministério do Turismo em 2019. “Fizemos mais com menos. A redução de custos trouxe ganhos imprescindíveis no bom uso dos recursos públicos e na garantia de políticas públicas mais eficientes ao cidadão”, destacou Álvaro Antônio.

Demanda histórica do setor, a isenção de vistos para Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão, que passou a valer a partir de 17 de junho deste ano, garantiu recordes de crescimento tanto na entrada de turistas ao Brasil quanto em dinheiro circulando na economia do país. Em julho, primeiro me?s apo?s a medida, os gastos de turistas estrangeiros cresceram mais de 43% em relação ao mesmo período de 2018, somando US$ 598 milho?es. Com exceção de 2014, quando o Brasil sediou a Copa do Mundo, foi o maior aumento das despesas de viajantes no país dos últimos 16 anos.

Segundo dados preliminares do Ministério do Turismo, com base em informações da Polícia Federal, a entrada de visitantes norte-americanos, canadenses e australianos no Brasil, entre junho e agosto, cresceu 25% comparado com o mesmo período do ano passado.

Mais empregos

Ainda sobre o impacto da isenção de vistos, o Grupo Amadeus, uma das maiores empresas de tecnologia e viagens do mundo, apontou alta na procura do Brasil por turistas dos quatro países para 2020.

O maior crescimento está na quantidade de reservas efetuadas para o mês de junho do ano que vem por esses quatro países juntos: 158% a mais em relação ao mesmo mês de 2019.

Outro destaque está na geração de emprego por meio do turismo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o setor gerou mais de 25 mil novos empregos direitos e indiretos apenas em julho deste ano. Se considerarmos somente os novos postos de trabalho formais, com base em dados do Caged, o avanço foi de quase 330% de outubro de 2019 a outubro de 2018, segundo pesquisa da Confederação.

Por meio dos segmentos de hospedagem e alimentação, pesquisa do IBGE mostra que o turismo gerou 5,8% a mais de empregos no país, entre os meses de maio e julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. O faturamento do setor também demonstrou crescimento. Em outubro deste ano, o setor faturou R$ 20,3 bilhões, alcançando a segunda alta consecutiva no semestre.

Voos mais baratos

A conectividade aérea também ganhou um cenário inédito em 2019. A participação de 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras, Lei 13.842/2019 sancionada pelo presidente da República Jair Bolsonaro, trouxe um marco para o mercado aéreo brasileiro, o que possibilitou a entrada cada vez maior de novas empresas aéreas no país. É o caso da Air Europa, primeira companhia estrangeira a se estabelecer no Brasil. A conquista foi resultado de articulação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante reunião com representantes da Air Europa na Espanha, no início do mês de maio.

Além disso, o Brasil já conta com quatro empresas aéreas de baixo custo que passaram a operar voos regulares internacionais no país: Sky Airline, Norwegian Air, Flybondi e JetSmart. O reflexo da chegada dessas companhias ao mercado nacional já pode ser sentido no bolso do viajante. Conforme o IBGE, de janeiro a setembro deste ano, o preço dos bilhetes caiu 16,8%. Trata-se do item não-alimentício com a maior redução ao consumidor no período.

Infraesturura turística, capacitação e fiscalização também tiveram destaque na atual gestão do Ministério. Mais de 800 obras foram entregues no valor total de cerca de R$ 600 milhões, 30 mil profissionais qualificados e quase 100 mil estabelecimentos e profissionais do setor regularizados no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos) são números que demonstram os avanços conquistados por meio dos programas do Ministério. 

Turismo regional

 Com o objetivo de mudar a realidade do turismo local por meio do fortalecimento dos pequenos negócios e do desenvolvimento social e econômico de cada destino brasileiro, o Ministério lançou em 2019 o programa Investe Turismo. A iniciativa contempla 158 municípios e percorreu 27 Unidades da Federação (UFs), por todas as regiões do país, ao longo do ano em seminários itinerantes para apresentar o programa.

Ainda em 2019, o MTur comemorou a construção do primeiro porto com terminal de passageiros; a criação do Plano de Desenvolvimento Turístico que visitou e realizou diagnósticos para melhorar a oferta turística local em destinos como Serra da Capivara, Angra dos Reis, Rota das Emoções e Parques Nacionais do Rio Grande do Sul; a atração de investidores de diversos países; a criação do Sistema Nacional de Segurança Turística; e a realização da 1ª Semana Nacional do Turismo.

Benefícios fiscais

Fechando o ano, no final do mês novembro, o Ministério do Turismo apresentou a Medida Provisória 907/2019, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que transforma a Embratur em uma Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, extingue cobranças e mantém importantes benefícios fiscais para segmentos turísticos a partir de janeiro de 2020. 

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, as medidas representam mais um passo da Pasta em busca de mercados mais atrativos e competitivos com intuito de beneficiar diretamente a população. A mudança dará mais agilidade e modernidade à gestão e permitirá a ampliação da presença do Brasil no exterior, com escritórios próprios da Embratur em países estratégicos, com profissionais especializados.

Para se ter uma ideia, a Embratur recebe apenas US$ 8 milhões por ano para divulgar o País no exterior. Enquanto a Argentina investe US$ 60 milhões, a Colômbia US$ 100 milhões e o México US$ 400 milhões.

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