quinta, 28 de março de 2024
TAQUARI

Mapeamento da Bacia do Rio Paraguai avança recuperação

08 SET 2021 - 15h02Por LEONARDO ROCHA

Com foco na preservação do meio ambiente, o governador Reinaldo Azambuja recebeu no dia 8 de setembro o mapeamento hidrográfico da Bacia do Rio Paraguai, que foi feito pelo Instituto Taquari Vivo, em parceria com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Ainda aproveitou a reunião para discutir ações de recuperação do Rio Taquari.

A reunião ocorreu no gabinete do governador, tendo a participação da diretoria do Instituto Taquari Vivo por meio de videoconferência. “Foi muito importante esta reunião, eles fizeram todo o mapeamento hídrico da Bacia do Rio Paraguai. O mais importante é a construção de políticas públicas para resolvermos problemas ambientais”, descreveu Reinaldo Azambuja.

Ainda destacou que as parcerias neste setor buscam atender questões ambientais como assoreamento dos rios, preservação da mata ciliar e a colaboração para o programa Estado Carbono Neutro. “Nosso objetivo é diminuir o impacto ambiental, e construir a política de neutralizar a emissão dos gases do efeito estufa até 2030”.

Mapeamento

O mapeamento da Bacia do Rio Paraguai vai permitir identificar os “pontos críticos” de toda bacia em relação a áreas degradas e de erosão, assim como contribuir para uma análise mais rápida do Cadastro Ambiental Rural (CAR) das propriedades que estão nesta região.

“O mapeamento (hidrográfico) da Bacia do Rio Paraguai vai nos permitir fazer uma análise em tempo menor do que previsto do CAR destas propriedades, além de ser um instrumento importante para gestão de política pública do Estado”, explicou o titular da Semagro, Jaime Verruck.

O diretor-executivo do Instituto Taquari Vivo, Renato Rescoe, disse que o mapeamento durou seis meses e que vai melhorar a precisão da rede hídrica do Estado. “O governo vai conseguir enxergar melhor onde estão os pontos críticos, para priorizar ações de intervenção, em relação a erosão e áreas degradadas”.

Assoreamento do Rio Taquari é considerado um dos maiores desastres ambientais do Brasil, sem solução há mais de 40 anos. Foto: Sílvio de Andrade

Roscoe destacou que todo trabalho foi monitorado pelo Imasul, que validou cada etapa deste levantamento. “Antes o mapa disponível era da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, mas a precisão era muito pequena, por isso resolver produzir este material”.

Bacia do Rio Taquari

O governador aproveitou a reunião para discutir ações para recuperação da Bacia do Rio Taquari, começando pelos pontos mais críticos. “Ao começar os trabalhos nos pontos mais graves, vamos sair da teoria e ir para prática, em ações de mitigações, replantio de mata ciliar e controle de erosão”, descreveu.

O secretário Jaime Verruck ressaltou que as ações para restauração da bacia (Rio Taquari) serão priorizadas pela Semagro e Imasul. “O governador definiu ao final da reunião que nossa equipe vai focar neste trabalho no Taquari, para isto vamos desenvolver um plano e já temos buscando recursos internacionais para ampliar os investimentos”.

Com três projetos em desenvolvimento na região, o Instituto Taquari Vivo vai seguir o diálogo com o governo do Estado para desenvolver atividades e projetos em conjunto, que visem a recuperação da região.

Participaram da reunião o governador Reinaldo Azambuja, o secretário Jaime Verruck (Semagro), o diretor-presidente do Imasul, André Borges, o diretor-executivo do Instituto Taquari Vivo, Renato Roscoe, além dos integrantes diretoria da entidade, que participaram por videoconferência.

Leia Também

Relatos de viagem

A decoada, o armau e história de pescador no Pantanal do Nabileque

Mais Relatos de Viagem

Megafone

Sou bom pescador, se vocês não sabem, eu já peguei, em Porto Murtinho (MS), um jaú de 47 kg. Peguei junto com o Zeca do PT, usando anzol sem garra

Presidente Lula, durante evento no Ministério da Pesca e Aquicultura

Vídeos

Esportes radicais: calendário de 2024

Mais Vídeos

Eco Debate

HEITOR RODRIGUES FREIRE

Feliz Ano Novo

ARMANDO ARRUDA LACERDA

Pantanal universal? Consultem a sabedoria local

LUIZ PLADEVALL

Cuidar da água para não faltar