No clima de comemoração dos 118 anos de Campo Grande, frequentadores do Parque das Nações Indígenas reforçam o pedido de instalação de bancos por toda a vasta área do espaço, não só para o descanso de crianças e adultos, mas para que as pessoas desfrutem mais e melhor do local que é amplo, arborizado e com inúmeras atrações.
José Lucas da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de Campo Grande e membro do CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano) por muitos anos, diz que tem sido cobrado por muitas pessoas para lutar por esse benefício no parque.
“Temos caminhado pelo local e confirmado que há sim uma necessidade muito grande de bancos em pontos estratégicos para o descanso e lazer das pessoas”, afirma o sindicalista.
José Lucas afirma que as pessoas poderiam desfrutar mais das belezas que o local oferece e poderiam até se fortalecer conjugalmente e familiarmente se passassem mais tempo, de maneira confortável, em meio àquela natureza. “Sentados, os casais poderiam conversar mais, fazer planos e, consequentemente, se fortalecer mais”, justifica.
Desconforto
A instalação de bancos sob frondosas árvores existentes em abundância por todo o parque e até nos gramados em volta do lago artificial, seriam fundamentais na opinião de José Lucas e de usuários como o engenheiro civil José Feliciano de Albuquerque e sua esposa Letícia de Albuquerque, que também sentem a necessidade dos bancos por todo o parque.
Assim como eles, centenas de pessoas que frequentam o local durante todo o dia apoiam essa ideia. Maria Francisca Alencar, comerciante, diz que caminha todos os dias no local e que tem testemunhado gestantes procurando, sem sucesso, local para sentar. O chão, praticamente a única opção para a maioria dos frequentadores do local, não é apropriado para gestantes, pois dessa forma não ficariam confortáveis e até colocariam em risco a gravidez.
“Por isso sua permanência no parque é muito curta, assim como das crianças e idosos. O parque é um local não apenas para a prática de exercícios como muitos fazem, mas também para lazer de contemplação por horas a fio”, afirma ela.
Mais próximos
A advogada e dona de casa Lucimar Cardoso, outra “fã” do Parque das Nações Indígenas também pede acentos por todo o local. “Os casais poderiam namorar mais e serem estimulados a conversar mais e isso com certeza fortaleceria as famílias e, consequentemente nossa sociedade que precisa muito de momentos como esse. Não sei de quem é a responsabilidade, mas tanto a prefeitura como o Governo do Estado poderiam contribuir na a implantação dessa infraestrutura para os usuários do parque”, pede.
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