sexta, 29 de março de 2024
NATAL

Foz mostra superação e recebe mais de quatro mil visitantes

28 DEZ 2020 - 10h06Por REDAÇÃO

No feriadão de Natal - sexta-feira, sábado e domingo, 25, 26, 27, respectivamente –, o turismo de Itaipu recebeu a visita de 4.463 pessoas de várias partes do Brasil. Para um período de pandemia e retomada da atividade, o número é surpreendente.

Nas Cataratas do Iguaçu, principal atrativo da fronteira, no mesmo período, passaram pelo local 12.549 visitantes. Nos dois lugares, a visitação foi maior do que a metade do total registrado no mesmo período do ano passado. Foz do Iguaçu saiu na frente e foi o primeiro destino a adotar medidas restritivas contra a pandemia para voltar a operar com sua principal fonte de renda, que é o turismo.

Tanto no Complexo Turístico Itaipu (CTI) como no Parque Nacional do Iguaçu e demais atrativos, o atendimento foi reforçado, com maior oferta de saídas para o último feriado prolongado do ano. A expectativa também é bastante positiva para o Réveillon 2021. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhotéis) estima que a ocupação média da rede hoteleira será de 54,3% na virada do ano.

Impactos

“A retomada do turismo se deve a uma grande força-tarefa, que se baseou em comprometimento, vontade de dar a volta por cima e adoção de controles sanitários rigorosos. A retomada é importante porque movimenta um segmento inteiro, garantindo a manutenção de empregos para uma parcela significativa de nossa gente”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.

Ele lembra que o setor emprega, direta e indiretamente, profissionais das mais variadas áreas, das camareiras aos taxistas e motoristas de aplicativos, guias de turismo, garçons e outros, “pessoas que fazem do turismo uma fonte importante de renda na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina”.

O turismo foi o setor mais afetado pela pandemia, em Foz do Iguaçu. O início da superação foi em junho, com a campanha Vem pra Foz!, iniciativa de Itaipu e parceiros do trade para resgatar a atividade, que estava praticamente estagnada. Mais de cinco mil pessoas perderam emprego a partir de março. Com a mobilização, boa parte já retornou às atividades. Além disso, outras ações e obras mantidas ou financiadas pela margem brasileira da usina conseguiram abrir frentes de trabalho para mais de três mil pessoas.

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