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Turismo ecológico é procurado por 2 em cada 10 estrangeiros

04 MAR 2021 - 20h24Por REDAÇÃO

Em constante crescimento no Brasil, o turismo ecológico ou ecoturismo celebrou seu dia em 1º de março. O segmento; que foi motivo de viagem para 18,6% dos turistas internacionais e 60% dos viajantes brasileiros, de acordo com a Demanda Turística Internacional do Ministério do Turismo e dados do IBGE; tem muitos atrativos a oferecer de norte a sul do país.

Serra da Bodoquena e Pantanal (MS), Lençóis Maranhenses (MA), Chapada dos Guimarães (MT), Parque Nacional da Tijuca (RJ) e Foz do Iguaçu (PR) são apenas alguns dos diversos destinos encantadores. Pensando nisso, a Agência de Notícias do Ministério do Turismo preparou um “tour” pelos principais destinos naturais do Brasil.

Bonito, capital do ecoturismo

Começando pelo Norte, a região é sede do Parque Nacional de Anavilhanas, em Novo Airão, no Amazonas. O local ostenta os títulos de segundo maior arquipélago de águas fluviais do mundo, com mais de 400 ilhas, e o de Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pela Unesco. Entre os atrativos, os visitantes podem aproveitar trilhas terrestres e aquáticas, passeios de barcos, canoagem, voos panorâmicos, além da interação com os botos rosas, animais conhecidos por lendas na região.

Mato Grosso do Sul é um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil. O Estado detém a maior porção do Pantanal, que se espalha por Corumbá (60% do bioma), Ladário, Miranda, Aquidauana, Porto Murtinho, Rio Verde e Coxim. O turista vivencia a vida do homem pantaneiro e a exuberante natureza. No entorno da Serra da Bodoquena Bonito é o principal polo do ecoturismo do país, incluindo Bodoquena e Jardim, com suas águas cristalinas e grutas. Uma viagem imperdível que propicia ao sul-mato-grossense preços especiais na baixa temporada.

Parque Nacional Chapada Diamantina (BA). Foto: Gleidson Santos/Mtur

Ainda no Centro-Oeste, temos o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. A região é rica em biodiversidade, abrigando 659 espécies de vegetais, 44 de peixes, 242 de aves e 76 de mamíferos. Além disso, o parque protege 10 tipos diferentes de vegetação do Cerrado e é um local onde há diferentes formações geológicas, incluindo áreas de origem desértica e marinhas.

Maior rede de trilhas

Outro Parque Nacional para ninguém botar defeito é o da Chapada Diamantina, em Palmeiras (BA), que fica na região Nordeste do país. O destino é uma boa opção para os praticantes de montain bike, banhos de rio, escalada e canoagem. Abrangido por três biomas brasileiros (Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga), o parque possui em sua extensão 33 cachoeiras, entre elas a cachoeira da Fumaça, com 390 m de altura; 2 cavernas; 10 locais de escalada; 16 sítios históricos e o Marimbus, área alagada conhecida como Pantanal da Chapada Diamantina.

Já no sudeste do país, encontramos o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis (RJ). O local tem a maior rede de trilhas do Brasil, com mais de 200 Km de trilhas em todos os níveis de dificuldade: desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas. E por falar em escaladas, a unidade tem como destaques o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país, e Agulha do Diabo, uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. A unidade, junto com outras 7, está em estudos para subsidiar um amplo projeto de concessão de unidades de conservação federais.

Por fim, o Sul do país traz parques que encantam e atraem milhares de visitantes ano após ano. Os de Aparados da Serra e Serra Geral são alguns deles. O primeiro, em Cambará do Sul (RS), tem como um dos principais atrativos o Cânion Itaimbezinho, com paredões que se estendem por quase 6km de comprimento e 720m de altura, abrindo espaço para que o Rio do Boi corra em direção ao mar. O segundo, em Praia Grande (SC) e em Cambará, tem no cânion Fortaleza o seu ponto forte. Os dois, também, estão nos planos de concessão do Governo Federal para atração de investimentos e ampliação de visitantes nas unidades.

 

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