quinta, 25 de abril de 2024
CENÁRIO

Bonito não deve superar a temporada de 2016

11 DEZ 2019 - 07h30Por SÍLVIO DE ANDRADE

Com perspectivas no início do ano de se igualar ou superar 2016, considerado o ano para o turismo local, Bonito deve registrar a segunda melhor temporada dos últimos cinco anos. É o que desenha os levantamentos mensais do Observatório do Turismo e Eventos, uma ferramenta do Bonito Convention e Visitors Bureau para mensurar a atividade na Capital do Ecoturismo.

Em 2016, Bonito recebeu 212.817 turistas, números que caíram para 201 mil nos dois anos subsequentes. De janeiro a novembro deste ano, o destino foi visitado por 187.763 pessoas e em dezembro deve manter a média dos anos anteriores, de 19 mil visitantes, o que totalizaria 206 mil. Em 2014, foram 204 mil turistas.

Mas 2019 foi um bom ano, na avaliação do trade e do secretário municipal de Turismo, Augusto Mariano. Ele cita a retração econômica, que teve uma compensação: a melhoria da logística aérea e rodoviária para se chegar a Bonito. Na baixa temporada, os atrativos fazem campanha para atrair os sul-mato-grossenses.

Gruta: mais paulistas

No quesito desempenho dos atrativos, no entanto, o total de visitas, com certeza, quebrará o recorde de 2016: 662.171. Em três anos, os atrativos, que somam mais de 40, evoluíram em qualidade dos serviços e gestão de sustentabilidade. De janeiro a novembro de 2019, as visitas somaram 631.896. Dezembro não foi menor que 60 mil em cinco anos (em 2018, foram 75 mil).

Os atrativos mais visitados em novembro foram: balneários, 19.642; flutuações, 11.332; grutas, 9.646; e cachoeiras, 8.585. A taxa de ocupação da Gruta do Lago Azul foi uma das menores (64%), superando-se em janeiro (88%). O desempenho dos hotéis no Tripadvisor (0 a 5) alcançou a média de 4,2, e no Booking (0 a 10), 8,4.

O público visitante da Gruta Azul em novembro, em sua maioria, foi paulista: 33,21%. Os sul-mato-grossenses contribuem com apenas 8,07%, atrás dos cariocas (12,02%) e paranaenses (8,19%). Entre os turistas estrangeiros, pela ordem: holandeses (1,14%), paraguaios (0,96%), americanos (0,88%), franceses (0,71%), argentinos (0,53%) e bolivianos (0,43%).

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