Segundo o Ministério do Meio Ambiente, desde o final de 2019, ficou mais fácil prestar serviços em parques nacionais. Avanços em gestão e regulamentação no ICMBio removeram a burocracia e tornaram mais claras as regras para viabilizar serviços turísticos como condução de visitantes, transporte, alimentação, aluguel de equipamentos e atividades esportivas em parques nacionais.
Por comparação, entre 2010 e 2019, o ICMBio publicou em média 2,7 editais por ano autorizando a prestação de serviços turísticos. Em 2020, foram 27 editais publicados até novembro, um aumento de dez vezes em relação à média histórica.
Sob a agenda de promoção de ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente, parques nacionais como São Joaquim, Descobrimento e Ubajara abriram editais para guias turísticos. Costa dos Corais e Abrolhos tiveram editais para transporte aquaviário, enquanto as florestas nacionais de Ipanema e de Brasília abriram editais para comércio de alimentos para os visitantes.
Parte do avanço se deve ao tempo entre a elaboração e a publicação do edital. Antes, esse período ultrapassava um ano, em média. Depois das medidas do ICMBio, o tempo caiu para menos de dois meses.
Envolvimento
A importância desses resultados vai além dos empregos diretos, gerados dentro dos parques, e dos empregos indiretos, gerados ao longo de toda a cadeia do ecoturismo, dinamizada pelo aumento da visitação. O aquecimento do setor contribui, principalmente, para a proteção ambiental, envolvendo as comunidades da região na conservação dos parques.
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