CAPITAL

Finalmente, APA do Ceroula poderá ter um plano de manejo

20 NOV 2017 • Por Sílvio Andrade/Redação • 10h57

A secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande (Sectur), em parceria com a secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb) e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), estudam a implantação de um plano de manejo para a APA (Área de Proteção Ambiental) do Córrego Ceroula.

A proposta ganhou força após as equipes realizarem uma visita técnica pela trilha da usina abandonada do Ceroula, localizada na saída para Rochedo, distante 15 quilômetros do centro da Capital. O principal objetivo do plano é preservar a área e desenvolver o potencial turístico da região.

“É uma região especial, maravilhosa que poucas pessoas sabem que existe e as que sabem estão vindo deixando muito lixo, depredando demais. Temos que tomar providências, pois é uma área de preservação ambiental, mas que pode ser explorada de forma consciente”, relata a secretaria municipal de Cultura e Turismo, Nilde Brun.

Ceroula é o único córrego da cidade que está na bacia pantaneira, pois deságua no Rio Aquidauana, que, por sua vez, vai para o Rio Paraguai. Os impactos ambientais vem piorando nos últimos tempos, desde que as cachoeiras do local viraram atração para quem gosta de passeios na natureza.

A trilha

Em uma caminhada de quase cinco quilômetros é possível visitar quatro lindas cachoeiras e também as ruínas da antiga usina abandonada do Ceroula construída na década de 20. A primeira usina hidrelétrica alimentou por quase 50 anos a cidade de Campo Grande.

Para chegar até o local é preciso muita disposição. A equipe do Sopa de Pedra, agência de turismo de aventura especializada em roteiros de final de semana acompanhou a equipe de 20 pessoas.

As trilhas são bem demarcadas cruzando o rio em vários pontos seguros e trechos de contemplação e aventura. O passeio termina com a chegada na Cachoeira do Céuzinho.