CIDADE DO ROCK

NAVE mergulha na Amazônia contemporânea e discute o futuro

21 JUL 2022 • Por REDAÇÃO • 10h31

Após o sucesso da parceria na última edição do festival, a Natura e o Rock in Rio voltam a unir forças por um mundo melhor e mais bonito. E, se na estreia da parceria, em 2019, a NAVE aterrissou no Rock in Rio com uma proposta de conexão entre o presente e o futuro, para este ano, o público do festival poderá vivenciar uma experiência imersiva pensada para que todos possam sentir e se aproximar de uma Amazônia contemporânea, que inspira, transborda arte e cultura, é plural, feminina, fala em primeira pessoa, é ancestral e periférica.
 
Sob a liderança do Coletivo Criativo NAVE, que tem direção da artista visual paraense Roberta Carvalho, cenografia da artista carioca Daniela Thomas, argumento da contadora de histórias acreana Karla Martins e direção musical da cantora e multiartista paraense Aíla, a atração apresenta aos fãs do festival, a partir de experiências artísticas envolventes, uma Amazônia pouco conhecida do grande público — contemporânea, diversa, multicolorida e pop. Ao criar uma conexão emocional com o público, a NAVE pretende desconstruir o estereótipo reducionista da Amazônia e construir novos olhares empáticos sobre a potência da região.
 
A NAVE vai encantar visitantes da Cidade do Rock com a abundância da Amazônia e gerar mobilização em prol do futuro do planeta. O Rock in Rio Brasil 2022 acontece nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022, na Cidade do Rock (Parque Olímpico, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro). Mas, de acordo com os criadores da NAVE do projeto, a proposta vai extrapolar as fronteiras da Cidade do Rock, ganhar as ruas e as mídias digitais e, assim como o festival como um todo, se transformar em uma grande plataforma de comunicação, impactando o público em geral. Para transbordar a Amazônia, fazem parte da experiência intervenções nos cartões postais da cidade do Rio de Janeiro e produções audiovisuais inéditas.


A NAVE é uma cocriação entre o Rock in Rio e a Natura, que, a cada edição, traz um tema mobilizador para a construção de um futuro regenerador. Idealizada pela empreendedora social e estrategista criativa Denise Chaer, a atração terá, nesta edição, a direção geral do CEO do Rock in Rio, Luis Justo, e se propõe a abrir um espaço inédito para a Amazônia no Rock in Rio, por meio de uma experiência multissensorial que vai unir música, arte, cheiro, tecnologia, performances e apresentações. 

Olhar para a Amazônia

Para dar vida a esta NAVE, o Rock in Rio e a Natura passaram por um processo de criação com duração de mais de dois anos e participação de vários protagonistas da cultura Amazônica. A mensagem ecoa as vozes dos artistas da região, iluminando e potencializando a forte cultura contemporânea da Amazônia.
 
Para Roberta Carvalho, diretora artística da NAVE, o público vai se surpreender com a pluralidade cultural e riqueza da região, apontadas pelos olhares de dezenas de artistas. “Estamos construindo uma experiência imersiva que fala de uma Amazônia contemporânea, com uma narrativa poética audiovisual, criada a partir de obras de artistas amazônicos que pensam ativamente o agora, com imagens potentes, diversidade de linguagens e um projeto sonoro arrebatador”, conta Roberta.
 
“Vivenciar esta experiência inédita e imersiva é uma oportunidade única para quem for ao festival. Acreditamos que a partir da arte e da cultura, todos se sintam conectados e sensibilizados a olhar de uma forma diferente e mais ampliada para essa riqueza que é a Amazônia", afirma Luis Justo, CEO do Rock in Rio.

“O Rock in Rio tem há algum tempo um olhar especial voltado para a região amazônica. Já realizamos projetos de reflorestamento, Amazonia Live, em parceria com o Funbio e com o Instituto Socioambiental (ISA), que já realizou o plantio de mais de 3.8 milhões de árvores em mais de 2 mil hectares de floresta, com sementes coletadas por uma rede de catadores locais, entre apoio do Rock in Rio e angariação de verbas pelos parceiros e público já investimos mais de 5 milhões de reais no reflorestamento da região do Rio Xingu e apoiamos a restauração de mais de 4.2 mil hectares no projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia. Muito além de melhorar a qualidade da floresta, buscamos um impacto real nos moradores e suas famílias”, completa Justo.